terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Um olhar diferente


Você já chegou a um determinado ambiente em que se sentiu um alienígena? Como foi se deparar com um olhar do tipo: humm, quem é este ser estranho? Bem, quem nunca se sentiu assim, que “atire a primeira pedra”, mas, se você já viveu situação semelhante, deve imaginar como se sentem as pessoas deficientes física, visual, auditiva e outras; ao se encontrar com elas pelos shoppings, ônibus, barzinhos, zoológicos, escolas faculdades, igrejas enfim, por onde o destino mandar.
Aprenda a enxergá-las, como pessoas comuns, entenda que as limitações delas, são apenas, diferentes das suas. E, se nunca parou para tratá-las da mesma maneira com que, gostaria de ser tratado, é hora de repensar seus valores e mudar de comportamento.
Se desejar aproximar-se, não se envergonhe de dizer que não sabe como se comportar diante delas. Muitas pessoas deficientes estão prontas para te ajudar, esperando, um pequeno gesto seu. Basta simplesmente, um sorriso sincero, um bom dia, boa tarde, boa noite ou somente um toque suave. Atitudes assim farão grandes diferenças na sua vida e na delas também. Cuidado para não transmitir sentimento de pena ou piedade, semelhantemente a você, elas não precisam desses tipos de sentimentos, elas não se sentirão bem.
Lembre-se, você é parte de um capital humano, cuja nomenclatura é sociedade, mas como indivíduo o seu valor é singular. É sua, minha e nossa responsabilidade adotar, promover, apoiar e modificar novas práticas e éticas que contribuam com um novo modelo de vida.
Vanuzia de Oliveira

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